História

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Aspra Bahia: 14 anos de luta pela categoria

A Associação dos Policiais e Bombeiros Militares e de Seus Familiares do Estado da Bahia, nasceu em 14 março de 2009, fruto do sonho de Marco Prisco Caldas Machado que compartilhou seu desejo de liberdade para os policiais militares com colegas em uma lanchonete no bairro dos Barris.

Marco Prisco sempre batalhou por uma realidade diferente para a categoria. Anos antes, em 2001, organizou a categoria de forma que surgisse um grupo capaz de levar os conclames da tropa para o Executivo baiano. Criou-se o Estatuto da Entidade, que mais tarde se tornou a maior do Norte Nordeste.

Alguns meses após a fundação da Entidade, em 2010, Marco Prisco conseguiu convencer um proprietário de uma sala na Avenida Sete de Setembro a acreditar e apoiá-lo no sonho por Justiça e Liberdade para os policiais baianos e melhorias para a segurança pública. A pequena sala foi a primeira sede da Entidade.

Um médico, proprietário da sala no edifício Barão de Cotegipe, na Avenida Sete, concordou em receber o primeiro aluguel seis meses após, por acreditar no projeto da Aspra. Seis meses depois, a Entidade ainda não possuía recursos para arcar com as despesas e o médico mais uma vez concordou em estender o prazo para mais seis meses.

Batalhas por melhorias

Após um ano a Entidade começava a dar os primeiros passos e já era considerada autônoma politicamente. Os policiais começaram a se sentir representados.

Em 2010, a Aspra quis que os militares da Bahia tivessem seus direitos reconhecidos pelo então governo do Partido dos Trabalhadores, afinal, a promessa era de uma gestão de defesa dos direitos dos trabalhadores. Mas, depois de oito meses de tentativas de negociações com o Governo do Estado, a pauta de reivindicação foi ignorada.

Então, em 2012, alguns guerreiros se juntaram e foram para às ruas. Diretores da Entidade não esperavam que, ao invés de mesa de negociação, tivesse coordenador geral da Entidade preso e humilhado.

Acorrentado nos pés e nas mãos, em Presídio Federal, Marco Prisco, coordenador geral da Aspra, ficou preso por 48 dias por defender aos policiais o direito de busca por respeito e valorização. A justiça foi feita, Marco Prisco inocentado, e a batalha repercutiu em direitos aos policiais militares do Estado da Bahia.

O movimento reivindicatório alcançou, em 2012, a GAP 4 e GAP 5 e valorização do PM baiano. Mas a batalha resultou em custos. A Aspra teve contas bloqueadas, a Entidade foi lacrada e as atividades suspensas por mais de uma vez, durante os anos de batalhas. O primeiro grande baque da Entidade, só fez os policiais se uniram ainda mais por melhorias para as categorias policiais, não só da Bahia como do Brasil. Os PMs da Bahia se tornaram referência no país e Marco Prisco era convocado para todos os grandes movimentos do país.

De lá para cá foram muitas batalhas, algumas derrotas e outras tantas vitórias. Desde então, a Aspra tem o apoio dos militares em seu projeto político, oferecendo mais dignidade aos integrantes das forças armadas do Brasil.
Em 2014, a Aspra buscou outros direitos e alcançou Aumento da CET (praças administrativos passaram a ganhar 25% a mais, operacionais 45% e motoristas 60%); independência e emancipação do Corpo de Bombeiros, resumindo, valorização.

Desde então, a batalha da Aspra continua, juridicamente e politicamente, instruindo os policiais, oferecendo suporte jurídico e social a mais de 15 mil associados em toda a Bahia e buscando, cada vez mais, melhorias para a categoria.

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